A gente morre e nasce várias vezes em uma mesma mesma vida. Na verdade esse renascimento é uma transformação. O meu último renascimento foi quando conheci a Arte de Doular, que veio acompanhado de várias outras novas vidas, essas vidas que tenho conhecido em seus primeiros suspiros. É uma experiência única! Nunca me imaginei acordando duas horas da manhã e saindo feliz para a casa de uma gestante. Foi assim no domingo retrasado, dia 8 de agosto. A Nadja me ligou de madrugada e disse que estava em trabalho de parto. Liguei para a minha vizinha, que veio ficar com o meu filho e fui até lá. Chegando lá, encontrei todos os homens dormindo na sala e a Nadja no quarto, com sua mãe e duas irmãs. Ficamos lá, conversando e rindo entre os intervalos das contrações. Depois de muito rebolar na bola, receber massagens e respirar profundamente, a Nadja disse que iria para a sala caminhar e pediu para que ficássemos no quarto. Cochilamos um pouco! As 7 da manhã partimos para o Santa Lúcia. Como havíamos passado a maior parte do trabalho de parto em casa, ela chegou no hospital já próximo de parir. Quando a obstetra fez o toque já estava com 9 centímetros de dilatação e fomos direto para o Centro Obstétrico. Âmbar, uma menina linda, nasceu 9 horas da manhã e como a sala da pediatria estava ocupada com um bebê que havia acabado de nascer, ela teve, para a sua sorte, que esperar deitadinha sobre o ventre de sua mãe. Êita dupla de sorte! Foi lindo ver aquele bebê suspirando calmamente junto a sua mãe logo após o nascimento.
Parabéns Nadja! Bem vinda Âmbar!
Oi, Débora, que parto lindo, e que forma poética de falar sobre doulagem. Doula/fotógrafa/acupunturista só pode dar em coisa boa! Bjs Daphne doula e psicóloga de BH/MG
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